Quando eu ria junto com você, naquelas noites embaladas por músicas de todos os tipos, não pensava em quanto tempo teríamos até a próxima vista. Quando nossa ligação ia além das msgs escritas, eu não ficava ansiosa em te contar cada tropeço ou cada conquista.
Fico tentando não pensar que tenha sido passageiro. Essa coisa de ser levado é assutadora. Prefiro um tanto ser motorista e guiar as relações. Nem tive medo das colisões e corri desenfreada. Estacionamos em um ponto qualquer onde você desceu, entrou em outro mundo e me deixou voltar sozinha para o vazio.
As manhãs se levantam e as lembranças de amanhã não terão nossas risadas.
A intimidade agora parece aquele tubinho preto que faltava andar sozinho e que nunca ficava gasto e agora fica meio apertado, com a costura puxada. Tá lá no armário guardado, sem uso.
Parece defasada aquela piada. Os novos motivos para rir, são completamente desconhecidos para nós. Em pouco tempo, os olhares que entendiam-se sem esforço, serão estranhesa sem o menor gosto.
Esse mundo novo não tem lugar para a tola sinceridade. Esse mundo novo dispensa a amizade. Esse mundo novo tem novas festas e músicas e novas pessoas para o consolo ou para os conselhos.
Esse mundo novo é tão novo que não o conheço. Um completo estranho.
Eu gostava muito daquele mundinho meio "cafona" de se viver. Eu o conhecia e ele me cabia.
Vou reinventando um novo mundo pra mim também, com novas pessoas e coisas....
Mas vou pra sempre sentir saudade do mundo onde existia a nossa amizade.
domingo, 6 de março de 2016
Agora é saudade.
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