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sábado, 13 de março de 2010

O tempo para o amor

Tenho medo de que o tempo que está entre nós possa ter destruído as chances de recuperação do elo que houve um dia. O amor mais fraterno, mais doce, mais puro que já houve em mim.

O tempo que passa e velozmente nos distancia contra minha vontade é uma barreira para a construção dos elos que unem as pessoas para sempre. A culpa não é só dele, do tempo. É minha também por ter me acomodado na realidade de não encontrar-te mais. Por não ter esbravejado e lutado com todas as minhas forças por essa convivência. Por não ter me levantado contra tudo que se opusesse a isso. Eu me penalizo, sofro em silêncio e até procuro esquecer-me de ti para que eu não sofra com a realidade a que a lembrança me expõe. Perdôo-me dessa culpa para não sofrer com isso.

Em algum momento, eu juro, terei o impulso necessário para mudar o que virá a frente. No momento, tenho me permitido fracassar nesse meu amor contido. Tenho me escondido da urgência em vê-lo bem sorridente vindo ao meu encontro, da necessidade em te abraçar e sentir o seu amor bem perto, perto do meu, perto de mim.

Prometo a nós que, mesmo que eu não recupere o que se perdeu, irei semear algo ainda mais valioso para ser lembrado mais a frente. Porque o amor fica sempre guardado à espera do seu momento de glória, e o nosso virá um dia eu sei disso.

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