As cenas dos seus dedos largos; brancos, ternos, deslizando lentamente em minha nuca; passeando pelo meu corpo; dominando meu quadril, são insanamente inquietantes. Ao cerrar os olhos, experimento a contração pela fascinante invasão da sua força a me preencher.
Audição imaginária da sua voz a sussurrar ao meu ouvido os gemidos no arroubo do nosso encontro.
Perco o senso da fugacidade com que se passou do incrível e extraordinário ao infactível e irrealizável quando prazía e desejava o eterno.
Atrás da câmera, nas fotos que me capturaram o milésimo efêmero, permanece, mas se eterniza no efeito avassalador da paixão fulminante chancelada em meu coração.
Lindeza.
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